8 de maio de 2009

Véspera

Vésperas, quem nunca passou por estes momentos arrepiantes?

Momentos em que parece que o mundo para de girar e você, um grande lazarento, não consegue focar-se em nada, seu pensamento simplesmente acimenta-se naquele evento superveniente. Vésperas de provas onde, enfurecidamente, o aluno, e até o pseudo-aluno, aprendem, pelo menos fingem aprender, o que não aprenderam durante todo um período letivo. Vésperas de encontros, para alguns os piores, para outros, de tão acostumados que já se encontram, mera rotina. Aos primeiros, e únicos que neste breve exemplo abordo, o corpo lânguido, as mãos suando de forma inimaginável, a mente inoperante e demais características que todos que passaram por isso sabem.

O que falar das vésperas de aniversário? É uma felicidade só! Conjecturas a respeito do que ganhará de seus pais, tios, primos, amigos e afins. É um 'mix' de felicidade e ansiosidade. Aliás, daqui a exatos 32 dias o que vos fala completará 18 anos, alcançando a capacidade plena de realização de atos na vida civil, como versa o art. 5º do CC, para os que não sabem 'CC' é abreviatura de Código Civil, sendo que no trigésimo primeiro dia provavelmente estarei escrevendo a sensação de estar na véspera de sua maioridade.

FANATIC MODE: ON

Posteriormente o fato de ter explicitado algumas vésperas que nos assolam, desejo adentrar em uma que é, de fato e de direito, uma das mais felizes e gloriosas que estou podendo saborear. Amanhã, dia 09 de Maio de 2009, encerra-se o campeonato paraense e, logicamente, seu campeão será conhecido. Minha maior 'Payxão' estará em campo, mais uma vez com seus entrépidos guerreiros vestidos com a armadura alvi-azul tentando trazer mais um título para a gloriosa Curuzu.

Sim, já vivi vésperas relacionadas ao futebol, todas elas proporcionadas pelo PAYSANDU SPORT CLUB, muito maiores e grandiosas do que a supracitada final do Campeonato Pararaense de 2009, vide véspera da final da Copa Norte, véspera da decisão da Copa dos Campeões, véspera da estréia do PSC na Libertadores, véspera do jogo contra o Boca em La bombonera, dentre diversas outras. Mas acho que esta possui um 'feeling' totalmente especial e único.

Achincalhado por diretorias que não trataram o Paysandu com a devida vênia que manda um clube do porte deste que vos falo e que, logicamente, bem conheceis, a avalanche bicolor vinha sedenta por títulos, por reestruturação, pro glórias, por comemorações inesquecíveis na nossa Doca de Souza Franco. Esse é o início da volta por cima, tenho a mais absoluta certa, é o início de uma época de ouro, melhor dizendo, uma época de água-marinha que, para os que não sabem, é uma das pedras preciosas brasileiras mais conhecidas mundialmente e que, fortuitamente, possui a mesma cor do manto alviceleste.

Pensar raramente penso, mas ficar dias afins sem racionar foram os efeitos colatareis da final que se achega. Uma final que deixa toda uma nação alviceleste totalmente elétrica, que corre para garantir os ingressos como se estes fossem os últimos do mundo ocasionando, constatado pelos olhos de quem vos fala e que a terra há de comer, um fila gigantesca perante os portões da fortaleza bicolor, a Curuzu.

Véspera qualquer? Não, não, uma véspera especialmente peculiar. Ademais, vá ao estádio, torça, grite, xingue, chore, pule, cante, vibre, até porque, independente do resultado que amanhã tem reservado, o meu time, o PAYSANDU SPORT CLUB, é uma pedra preciosa, quem sabe uma água-marinha, sem nenhuma jaça.

FANATIC MODE: OFF

Saudações Bicolores.

Um comentário:

  1. Po vésperas são aterrorizantes msmo...parece que nossa mente esta focada soh naquilo,eh chocante como nosso cerebro fica sintonizado,vira e meche nos vemos pensando no evento e no caso do pseudo-aluno pode ateh fazer milagres,pois a pressão e o desespero entram em campo!!Jah a parte do P.S.C. eh melhoh ficar calado!uahauhaua...

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