31 de julho de 2009

Batalha de Codó!

Poderia florear, utilizar palavras estilisticamente superiores e que, assim sendo, dariam o ar que, até neste momento, tenho vontade e venho dando a este blog. Porém, como não estou bem, o nervosismo e a ansiedade me dominam, os pensamentos fogem e esgueiram-se só tenho algo para dizer-lhes. Estou indo para Codó, cidade que é conhecida pela Ubanda e outras mandingas e, ouso afirmar, que trarei na bagagem da 'batalha de Codó' a classificação do Lobo do Norte, do Papão da Curuzu à próxima frase da Série C. Torçam.

Saudações Bicolores.

22 de julho de 2009

Franz, Superfantástico!

Não! Definitivamente não é o que, por pouco provável você poderia pensar. Não versarei sobre a banda escocesa Franz Ferdinand que se tornou uma de minhas favoritas e, coincidentemente, canta, em uma de suas diversas músicas, muito boas por sinal, o refrão Ich heiße Superphantastisch. Apesar de todo o carinho que com o tempo e, logicamente, os ouvidos criei pela supracitada banda, desejo falar-lhes um pouco soubre outro Franz, um que igualmente tem tomado uma boa parte do meu tempo e, acima de tudo, me feito refletir sobre algumas questões que passam despercebidas no cotidiano; Franz Kafka.

Franz Kafka, escritor austro-húngaro, império que atualmente corresponde à República Tcheca, foi um divisor de águas na literatura mundial, um gênio que 'metamorfoseou' tudo e todos ao seu redor, apesar de, felizmente ou infelizmente, somente ter ganhado o reconhecimento devido posteriormente ao seu falecimento. Mais uma vez não se preocupem que não me resumirei as informações superficiais que podem ser adquiridas, de modo lacônico e efêmero na Wikipedia. Venho aqui trazer a experiência que adquiri ao ler algumas de suas obras, a saber, em ordem cronológica de leitura, O Processo; A Metamorfose; O Veredito; Carta ao Pai e, ainda em processo de leitura, O Castelo.

É incrível como o autor consegue misturar o real e o imaginário, como consegue unir estes mundos que, dito obstinadamente por muitos, são inexpugnáveis, ligando o mundo ôntico e o axiológico/transcendente com uma peculiaridade e, ainda por cima, com singeleza e suavidade espantosa. Por meio da leitura é possível refletir sobre tudo, tudo mesmo. Relacionamentos; desejos; teimosia; burocracia; administração; direito; mulheres; vulgaridades, dentre outros, tudo está tão conectado à Kafka que de forma inaudita se consegue absorver de tudo, ou de quase um pouco de tudo.

A culpa que muitos carregam, ou então, quem sabe, a metamorfose que alguns sofreram ou desejam tanto sofrer, os relacionamentos familiares, a hierarquia paterna e externa, tudo amalgamado de forma sutil e viril. Em 'Carta ao Pai' visualizamos o ser do grande escritor, o ser destruído e oprimido por causa da pressão paterna e do medo e indecisão exacerbada, do medo do casamento que, conforme o próprio autor poderia atrapalhar sua maior paixão, logicamente, a literatura, da culpa que recaia sobre seus ombros e que dificultava o relacionamento com o genitor, por meio dela entendemos todas as demais obras kafkanianas, e, posteriormente, todas as outras obras se completam, tomam um sentido maior.

Talvez a razão de ter postado aqui, agora, seja a carga excessiva de leitura que me é proporcionado por férias que, até agora, tem se mostrado oscilantes, um tanto monótonas e um tanto inacreditáveis. Talvez esteja lendo muitas obras suas e, inconscientemente, de forma faminta venha e poste tudo isso como se necessitasse, como se fosse uma prescrição incumbida ao meu ser. Ou então talvez esta seja a primeira, quem sabe de muitas, dicas de leitura e de ocupação do tempo que, infelizmente, se mostra curto em demasia.

Saudações Bicolores.

21 de julho de 2009

Ai meu coração!

Torcida apaixonada enfraquece o coração

Pesquisa mostra que o amor a um time aumenta risco de infarto


A paixão é violenta. Difícil encontrar um homem que não sofra por futebol, mantendo a adoração pelo time como uma prioridade. Em dia de jogo, não há programa que consiga tirar o torcedor da frente da televisão isso quando ele não foi ao estádio, mesmo com chuva, para acompanhar a partida. Enquanto o placar não se define, as mãos suam, os palavrões saltam, os gritos explodem e o corpo se dobra de tensão.

Todo esse envolvimento, entretanto, pode custar muito caro à saúde. Segundo um estudo que acaba de ser publicado na revista americana de Cardiologia, o coração do torcedor fica mais sensível nos dias em que o resultado do jogo deixa a desejar. Para chegar à conclusão, os especialistas avaliaram o funcionamento cardíaco de torcedores de futebol americano (nos Estados Unidos, um esporte que desperta tanta paixão quanto o futebol aqui no Brasil).

"O tabagismo e a falta de exercícios físicos fragilizam o coração. Mas o estresse também favorece ataques cardíacos, principalmente nas pessoas que já apresentam casos da doença na família", afirma a cardiologista Denise Hachul, do Hospital Israelita Albert Einstein. Formigamento no braço, taquicardia, músculos enrijecidos, boca seca, mãos e pés frios indicam que há necessidade urgente e procurar um médico, mesmo que você não sofra com obesidade ou colesterol alto, por exemplo.

Em situações de estresse, seu organismo libera uma série de substâncias (como adrenalina e cortisol) na corrente sanguínea. Quando ocorre de vez em quando, o mecanismo não chega a causar danos. Mas, com a repetição dos jogos (e do estresse), essa descarga vai favorecendo o acúmulo de placas de gordura e o infarto torna-se mais provável. "Além disso, quando a emoção atinge níveis mais intensos, o coração pode acelerar demais os batimentos e não suportar a carga de trabalho", diz a médica.

Não é à toa, portanto, que o coração do torcedor fica mais vulnerável a paradas quando o time dele perde e o risco aumenta ainda mais quando o jogo pertence a algum campeonato importante ou tem caráter decisivo. Segundo a pesquisa americana, as mortes por ataques cardíacos crescem numa cidade quando a equipe esportiva local obtém classificação para disputar a final de um campeonato. Ainda de acordo com os cientistas americanos, ataques cardíacos e problemas de circulação estão entre os problemas mais comuns nos pacientes/torcedores em dias de emoções intensas no esporte.

15 de maio de 2009

Ribeirinhos!

Bem, algo me manda escrever sobre essa época inigualável da minha vida e da vida de grandes, não em estatura, amigos. Só para início de conversa, na verdade de postagem, estava voltando para minha residência quando avistei um grupo de alunos de Volleyball do Pará Clube, vulgo 'PC', e, exatos dois dias atrás um grupo de 'menininhas', nas palavras de minha irmã, do Pará Clube vieram me procurar. Todos esses fatos me fazem lembrar de uma época que será, com a mais absoluta certeza, inesquecível.

Como não lembrar da época em que contava os dias, mais precisamente Segunda, Quarta e Sexta para me deslocar de minha casa para deliciar, sim deliciar, momentos que ficarão guardados na minha memória no mínimo, por uns 200 anos. Os treinos eram pesados e fatigantes, ainda mais quando o nosso treinador mandava os ávidos alunos darem as famosas e tradicionais quinze voltas ao redor da quadra, das quais em nunca dei ao menos dez.

Uma época onde as risadas eram mais sinceras, na verdade, haja vista que as minhas risadas nunca deixaram de ser sinceras, eram mais prazeirosas, mais degustativas. Fiz grandes amigos, na verdade irmãos, neste tempo que passei praticando o Volleyball, vide Alexandre, vulgo Formiga, Roneli, vulgo Roni, Artur, vulgo Bolinha, Bia Santos, vulgarmente conhecida como NEGRA, Mauricio, vulgo Biscoito, dentre outros que, por pura falta de memória e impaciência para racionar, devem se sentir abraçados efusivamente.

Não sei o porque desta postagem, aliás, acho que não sei o porque de todas as postagens até aqui expostas, mas indo na onda nostálgica que o blog vem sendo vítima, acho que seria injusto e, ao mesmo tempo, incoerente se sentir tocado a escrever algo e não escrever, ainda mais quando este objeto que será fruto da escrita é meio que uma lembrança viva, aliás, melhor dizendo, ainda reverbera em todos os dias da minha fatídica existência.

Queria só lembrá-los, os amigos do Pc que possuem a ousadia de visitar o famigerado blog em questão, que vosmecês ainda continuam vivos, presentes, no meu dia-a-dia e, ainda mais, no meu já combalido coração alvi-azul. Efusivos abraços e, logicamente, saudades.

Saudações Bicolores.

12 de maio de 2009

Não é a Mamãe!

Primordialmente, assistam:
http://www.youtube.com/watch?v=d2bsfoDhsxo&feature=related.

Os que tiveram a paciência e a longanimidade de assistir o vídeo sugerido, viram que se trata do último episódio, na verdade a última parte do último episódio, da série 'Família Dinossauros' que, recentemente, vinha sendo exibida pela Rede Bandeirantes de Televisão. O episódio mostra que a era do gelo é desencadeada pela obsessiva produção de frutas de cera por um fábrica construida por Dino em cima de um local onde os besouros acasalavam-se.

O fim do episódio é macabro, um jornalista fala das previsões do tempo à longo prazo que são: "Escuridão e Frio extremo", salvo engano. Sendo que no fim do episódio, com uma face totalmente lânguida e desesperançosa o Bonner dinossauro solta um: "Adeus!". Quando acabei de assistir pensei que foi um dos finais mais chocantes e mais brutais que eu vi na história, ainda mais que a série em questão era uma das minhas preferidas quando era criança, se é que um dia deixarei de ser.

Primeiramente pensei na face triste das criancinhas que assistiram ao episódio final e, aprioristicmente, meu lado filantrópico e benigno se manifestou racionalizando que este era um fim inadequado pois muitas criancinhas seriam, de forma bruta e eficaz, quase que tramatizadas pela troca de perguntas e respostas escatológicas entre Dino e Baby. Supervenientemente meu lado carnificina e resultado surgiu considerando que aquele final sim era apropriado e,melhor ainda, muito brutal e 'trash'.

Apesar de todas estas reflexões primordiais mal me dei conta da mensagem que passava o último episódio da série que talvez foi a mais assistida em todo minha vida. Vocês já perceberam o quanto as pessoas hoje em dia são irresponsáveis em relação à natureza? Desprezando e maltratando esta atmosfera verde e sensacional que nos cerca? O episódio busca, a meu ver, despertar essa consciência ibernante de toda a população mundial. Me revolta quando, como ocorreu no Sábado da final do Campeonato Paraense, um motorista desgraçado joga uma latinha de cerva na rua, é um asco misturado com ódio.

Mas não é só desta consciência ambiental que vos chamo para refletir, até porque eu não sou muito 'greenpeace', mas sim para como tratamos nossos semelhantes. Pessoas excluídas, marginalizadas, desprezadas e preteridas numa sociedade, se isso pode ser chamada de sociedade, onde pessoas vem preferindo ANIMAIS, sim cachorrinhos e gatinhos fofinhos, do que os seres humanos, nossos co-irmãos. É algo que realmente vem me incomodando e pertubando minha mente, como uma pessoa pode preferir 'comprar' o amor de um cachorrinho em vez de ajudar seu semelhante? Isso para mim é um diarréia mental, vulgarmente chamada de anencefalia cerebral.

Cada vez estamos pensando em nós, somente em nós, e deixando o outro, muitas vezes tão perto, perecer indignamente, sem um prato de comida, sem nenhum afago, sem um xibé com camarão para saciar as suas necessidades. Não, não tenho espírito filantrópico e nem peço a vocês que o tenham, só peço mais racionalidade, mais consciência de que querendo ou não, podemos ser um Dino da vida, perdoe-me por esta comparação, haja vista que o mesmo se arrepende e nunca foi um cão, se é que um animal pode personificar o outro, pensando somente em nós mesmos, ocasionando um trágico fim para as pessoas que estão ao nosso derredor.

Saudações Bicolores.

8 de maio de 2009

Véspera

Vésperas, quem nunca passou por estes momentos arrepiantes?

Momentos em que parece que o mundo para de girar e você, um grande lazarento, não consegue focar-se em nada, seu pensamento simplesmente acimenta-se naquele evento superveniente. Vésperas de provas onde, enfurecidamente, o aluno, e até o pseudo-aluno, aprendem, pelo menos fingem aprender, o que não aprenderam durante todo um período letivo. Vésperas de encontros, para alguns os piores, para outros, de tão acostumados que já se encontram, mera rotina. Aos primeiros, e únicos que neste breve exemplo abordo, o corpo lânguido, as mãos suando de forma inimaginável, a mente inoperante e demais características que todos que passaram por isso sabem.

O que falar das vésperas de aniversário? É uma felicidade só! Conjecturas a respeito do que ganhará de seus pais, tios, primos, amigos e afins. É um 'mix' de felicidade e ansiosidade. Aliás, daqui a exatos 32 dias o que vos fala completará 18 anos, alcançando a capacidade plena de realização de atos na vida civil, como versa o art. 5º do CC, para os que não sabem 'CC' é abreviatura de Código Civil, sendo que no trigésimo primeiro dia provavelmente estarei escrevendo a sensação de estar na véspera de sua maioridade.

FANATIC MODE: ON

Posteriormente o fato de ter explicitado algumas vésperas que nos assolam, desejo adentrar em uma que é, de fato e de direito, uma das mais felizes e gloriosas que estou podendo saborear. Amanhã, dia 09 de Maio de 2009, encerra-se o campeonato paraense e, logicamente, seu campeão será conhecido. Minha maior 'Payxão' estará em campo, mais uma vez com seus entrépidos guerreiros vestidos com a armadura alvi-azul tentando trazer mais um título para a gloriosa Curuzu.

Sim, já vivi vésperas relacionadas ao futebol, todas elas proporcionadas pelo PAYSANDU SPORT CLUB, muito maiores e grandiosas do que a supracitada final do Campeonato Pararaense de 2009, vide véspera da final da Copa Norte, véspera da decisão da Copa dos Campeões, véspera da estréia do PSC na Libertadores, véspera do jogo contra o Boca em La bombonera, dentre diversas outras. Mas acho que esta possui um 'feeling' totalmente especial e único.

Achincalhado por diretorias que não trataram o Paysandu com a devida vênia que manda um clube do porte deste que vos falo e que, logicamente, bem conheceis, a avalanche bicolor vinha sedenta por títulos, por reestruturação, pro glórias, por comemorações inesquecíveis na nossa Doca de Souza Franco. Esse é o início da volta por cima, tenho a mais absoluta certa, é o início de uma época de ouro, melhor dizendo, uma época de água-marinha que, para os que não sabem, é uma das pedras preciosas brasileiras mais conhecidas mundialmente e que, fortuitamente, possui a mesma cor do manto alviceleste.

Pensar raramente penso, mas ficar dias afins sem racionar foram os efeitos colatareis da final que se achega. Uma final que deixa toda uma nação alviceleste totalmente elétrica, que corre para garantir os ingressos como se estes fossem os últimos do mundo ocasionando, constatado pelos olhos de quem vos fala e que a terra há de comer, um fila gigantesca perante os portões da fortaleza bicolor, a Curuzu.

Véspera qualquer? Não, não, uma véspera especialmente peculiar. Ademais, vá ao estádio, torça, grite, xingue, chore, pule, cante, vibre, até porque, independente do resultado que amanhã tem reservado, o meu time, o PAYSANDU SPORT CLUB, é uma pedra preciosa, quem sabe uma água-marinha, sem nenhuma jaça.

FANATIC MODE: OFF

Saudações Bicolores.

Olá.

Internet tornando-se cada vez mais monótona, msn e afins tornando-se totalmente pífios, jogos onlines não tão atrativos como anteriormente, o que fazer? Montar um blog, é claro!
É a primeira postagem do que pretende ser uma exteriorização da minha personalidade, das minhas aventuras (e ponha aventura nisso) cotidianas, dos problemas e soluções achadas em meio ao caos ordinário, de algumas dicas e, porque não, expressão do que periodicamente seu autor sente e pensa.


Depois de todo este rodeio totalmente desnecessário, a meu ver, pretendo, mesmo que seja de forma breve e sucinta, contar-lhes o porq
ue do nome do blog. Certa noite, que de certo modo mostrava-se bastante melancólica e, de forma totalmente patente, despretenciosa estava eu, lazarento narrador que vos fala, sentado em frente à minha casa tranquilamente com um grupo de amigos conversando sobre futebol, mulher e rock'n roll, como canta a majestosa música do Dr. Sin.

No meio da conversa chega o caminhão de lixo que atravessa-se no início da vila e que, de sua ostentosa carcaça, desce um de seus inúmeros lixeiros para recolher o lixo, logicamente. Já conhecíamos de vista o lixeiro que, por incrível que pareça, posteriormente ao fato que aqui vos falo, tornou-se nosso amigo. Quando passa pela nossa frente recolhendo as sacoletas de lixo passa cantarolando uma música, sim uma música que marcou
minha infância, que dizia: "Xibé, Xibé, Xibé com Camarão!".

Nos entreolhamos e começamos a rir em alto e bom som. O lixeiro passou e disse: "Tás afim dum Xibé com Camarão é?". Falamos que logicamente e nos despedimos do nosso novo amigo 'Xibé'. Ele passou anos recolhendo o lixo onde moro e sempre passava cantarolando esta música que possuia uma linda melodia e, com um sor
riso abissal, sempre gritavamos: "Fala Xibé!". Bom, como tudo tornava-se bem chato eu resolvi buscar algo que me marcou muito e que, logicamente, reflete uma época de ouro de todas as pessoas, pelo menos as normais, a infância.

É isso. Depois eu escrevo qualquer coisa que realmente vale a pena ler. Enquanto não vem nada de airoso na mente, fique com a imagem do elemento principal para se fazer um delicioso xibé, esse sem camarão, igual ao proclamado nos versos inigualáveis do meu amigo 'Xibé':



Saudações Bicolores